segunda-feira, 8 de março de 2010
Nada
Deixar uma lágrima correr e lavar a dor
de uma verdade, trás alívio, mas pouco.
Buscar aonde o suporte, diante de uma impotência
incomensurável?
Só Deus!
Pouco importa sua forma.
Na dor, na impotência, na fragilidade, na angustia... O nada.
Cotovelos apoiados sobre a mesa, os dedos trançados apoiando a testa,
fecho os olhos e vejo a vida
que vai se esvaindo e o melhor mesmo, o que mais conforta agora,
é chorar.
Aidinha
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