domingo, 11 de dezembro de 2011

Lidando com os defeitos

"A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência; a inteligência tem seus limites, a estupidez não!" (Claude Chabrol)

Que maravilha! É a pura verdade, embora, a princípio nos pareça estranho.
Temos muito tempo para pensar sobre isso e enquadrar nesta situação algumas pessoas com quem convivemos (infelizmente!) e assim, saberemos melhor lidar com elas.
Muitas vezes a estupidez (que penso, podemos também entender como ignorância) de alguém que temos como amiga/o nos prejudica e nos afeta.
É interessante que em dado momento, conhecemos alguém pertencente ao nosso meio e como ponto de partida atribuímos a essa pessoa todas as qualidades positivas que queremos que ela tenha. Um dia, quando menos se espera, seu comportamento nos assusta e ela se revela com atitudes que nunca poderíamos imaginar, fosse capaz de ter. No entanto, diante de pensamentos como este de Claude Chabrol, fica mais fácil analisá-la e minimizar sua conduta diante de nós, porque, então compreendemos que a atitude grosseira, agressiva, ou outro valor malévolo que carrega, pertence a ela somente, é oriunda de sua estupidez, ou ignorância, nada tem a ver com o alvo do momento. Sim, porque quando você reconhece que foi vitima de um sentimento como esse por parte de pessoa que era tida como sua amiga não se engane, você é apenas mais um nessa historia. Sem limites, como diz o autor do pensamento, sua estupidez atinge ao outro, satisfazendo-a e servindo tal estimulo como alimento para essa sua qualidade terrível! Para uma pessoa que já cultiva a maldade, a estupidez se acentua e ela se regozija ao atingir a outrem, porque, sem dúvida, seu alvo é um alguém com qualidades que ela reconhece e sabe que nunca as terá! São desvios de conduta que vão, infelizmente, aperfeiçoando e acumulando sentimentos negativos, um após outro. Falando e escrevendo vamos clareando os pensamentos e vendo a gravidade do caso em concreto! Nesse caso quando alguém se reconhece assim, melhor é procurar ajuda, porque é preciso!
Aidinha

sábado, 3 de dezembro de 2011

Fé e Gratidão




Chamo de “qualidades” estes dois atributos, por serem sentimentos que o homem tem que cultivar, sem o quê, transforma sua vida num turbilhão de acontecimentos sem sentido e por isso mesmo, sem conseguir saber o quê se passa com ele.

Sua auto-estima está tão elevada, que ele acredita sempre, ser merecedor de todas as ajudas e favores do próximo, sem ficar lhe devendo nada!

Pensar sobre isso faz bem, é muito bom!

Hoje é comum ouvir-se falar muita coisa sobre o astral, mormente depois da publicação e intensa propaganda do livro e do filme “O Segredo”. Segundo muitos, no astral está a solução para tudo, basta você se harmonizar com ele. “O Segredo” ensina o que ele quer que você faça. O que você precisa fazer. Pois é, tanta busca, tanta procura. Porém os incrédulos e ingratos não procuram sua própria evolução.

A fé é algo que qualquer ser humano, por sorte, pode conseguir obter. Basta uma única vez estar em verdadeiros apuros e alguém lhe indicar um caminho certeiro para sair deles, que, conseguindo, preservará essa fé, daquele modo que lhe foi ensinado. É uma conquista feita em momento de dor, mas que lhe permite percebê-la (a fé) dentro de si.

A gratidão, porém, é mais difícil, porque ser grato implica em nunca esquecer o favor recebido, implica em humildade. Penso que já nascemos com essas sementes na alma, com esse dom. Certo é não o sufocarmos diante da cega auto-estima, que põe o ser humano diante, apenas de si mesmo, como o centro do mundo e o alvo (no seu modo de ver, merecedor, é claro!) de todos os favores da restante humanidade. Nela, ninguém é superior a ele definitivamente.

Assim, caminha pela vida, com a certeza de que não merece mais a sua amizade, a sua atenção, aquele que não se dedicou a ele. Como pode ignorá-lo? Ele só enxerga os seus problemas e acredita que o mundo todo deve correr para ajudá-lo. Apenas ele, no mundo, não está obrigado a ninguém, a tal ponto, que quando recebe favores de qualquer tamanho e de qualquer natureza, entende que o outro fez apenas o que era obrigação. Nunca mais se lembra, com um sentimento delicado como o da gratidão, de ter sido ajudado por alguém que, sem dúvida, merece da parte dele um tratamento sempre voltado para um laço indicativo de uma amizade, ou mesmo de um amor, cheios de respeito. Alguém que o respeitou e o socorreu, ou simplesmente o ajudou.

O ingrato está em permanente desarmonia com o astral, com as forças que regem o grande sistema. O importante diante dele é agradecer sempre por tudo o que temos todos os dias, todas as horas. Não importa a quem, nem como, mas devemos agradecer tudo o que recebemos porque só assim vamos conseguir mais força para vencer os obstáculos que encontrarmos.

Para além de tudo aqui colocado, ainda a questão da educação. Há coisas muitas vezes que não queremos fazer, no entanto o nosso grau de educação não nos permite o contrário. As boas maneiras e ao lado delas os gestos nobres, têm sempre lugar na nossa vida quotidiana. Deles, ainda, tiramos posteriormente o prazer da nossa atitude.

Não faz mal a ninguém ser bom, grato, generoso, educado para com seus semelhantes. Claro! Muitas vezes as pessoas não fazem o bem, porque já estão empedernidas e alheias ao sofrimento dos outros. Andam neste mundo sem perceber que ele tem os seus mistérios. Tem sim! Feito algo que causou dor, magoa, feriu outro ser, o causador que aguarde! A resposta virá. Aí estão os ditos populares a explicar essa coisa que muitos insistem em ignorar:

“aqui se faz, aqui se paga”

“quem com ferro fere, com ferro será ferido”

“não faças aos outros aquilo que não queres que te façam”.

Como esses provérbios, dezenas deles a nos alertar para o iminente perigo ao qual está exposto aquele que vacila diante das atitudes que deve tomar na vida, seguindo o caminho oposto àquele que determina o amor verdadeiro e que rege, sem dúvida o nosso planeta!
Sem esse amor de verdade ninguém chega a lugar nenhum, ninguém aqui, é nada!

Aidinha